Uma visão acerca dos números

Toda a Natureza... as montanhas, os rios, as árvores, os cristais, os metais, todos os seres vivos, incluindo os humanos, são números encarnados.

Ao aprofundar esta questão, descobri que nada existe fora dos números.

Tudo é matemáticamente perfeito. A Natureza e o Universo, é todo construído sobre números que formam uma estrutura geométrica indestrutível, comparável ao sistema ósseo.

É, pois, unicamente ao nível dos princípios que as matemáticas são abstractas; no mundo criado, elas ganham carne e osso.

É provável que os matemáticos trabalhem sem saber a que correspondem, na realidade, os resultados dos seus cálculos. Acredito que um dia, eles descobrirão que todos os processos físicos, psíquicos e cósmicos são explicados pelos números e pelas suas diferentes combinações.

Também a Astrologia é uma ciência matemática, uma vez que para se obter o mapa natal há que calcular as posições dos planetas, feito através de logaritmos, fazer contas à latitude, aos graus e minutos.


Tudo no Universo é matematicamente perfeito!

1 – Este é o algarismo matemático que serve de base para todos os cálculos matemáticos e aritméticos do nosso actual sistema de numeração. É considerado o número de origem. Número masculino, representa a unidade, o poder criador. Princípio criativo único por detrás da adversidade. A abertura ao novo. Quer manipular a natureza, domesticar-lhe as energias. Simboliza o princípio que anima e coloca ao dispor todo um conjunto de novas possibilidades.

2 – Número Sagrado, é o primeiro par do percurso numerológico simples, feminino, de receptividade, de passividade e de aceitação. Simboliza a dualidade, a escolha de caminho, tanto a vida como a morte, o bem como o mal. Representa a fecundidade, o crescimento e o nascimento, o eco como se fosse o desdobramento ou a continuidade de algo.

3 – Resultado do encontro das duas polaridades, do masculino com o feminino. É a manifestação da trindade. Simboliza o absoluto, a forma. Representa o passado, o presente e o futuro. Age como factor de equilíbrio. Promessa de caminho.

4 – Indica a nossa orientação para a dimensão humana. Significa a fusão do espírito com a matéria. Simboliza a totalidade. Representa a lei e a ordem, assim como a base de um poder que é material; a estabilidade, a matéria, a solidez.

5 – Número da humanidade. Simboliza a acção unitária que dirige as forças materiais, as quais devem obedecer-lhe. Representa a cura e o poder espiritual, que faz descer o sagrado sobre material; o que está vivo e existe.

6 – Triângulo de Fogo, com o vértice para cima – Triângulo de Água, com o vértice para baixo – Estrela de seis pontas,também conhecida com a estrela de David; desta forma o masculino e o feminino se juntam. Simboliza uma protecção divina, que guia a jornada de cada Ser. O auto-desenvolvimento.

7 – É a aliança entre a matéria e o divino. Representa o poder criador, o sagrado, a ligação, a unidade em equilíbrio, a sabedoria na escolha.

8 – Não possui começo nem fim. Simboliza o infinito. Recorda-nos a lei da causa-efeito, onde todas as nossas acções estão sujeitas a esta lei, não se devendo esperar outra coisa senão a colheita do que se semeou. Representa os ciclos eternamente renovados.

9 – Número da iniciação. Este número tem qualidades misteriosas, pois volta sempre a si mesmo. Simboliza a própria jornada, rumo à auto-compreenção. Sabedoria e experiência, representa o destino que se concretiza lentamente.

10 – A unidade acompanhada pelo zero. Mostra o impulso divino, perpetuando-se através dos tempos e do mundo. Simboliza a criação, exprime um retorno à unidade e anuncia uma renovação. Representa o retorno do fluxo contínuo da vida e dos ciclos da natureza.

11 – Início de um novo ciclo, um novo impulso, um novo conhecimento, uma nova realização. Simboliza o poder e a capacidade de ser bem sucedido. Representa o triunfo da inteligência, da força sem agressão e da confiança em si mesmo. A esperança e as aspirações.

12 – Fortes ligações com as doze casas do Zodíaco. Indica os limites de tempo e da realidade com as suas doze horas e os doze meses. Anuncia a intervenção do destino para além do controlo do Homem. Simboliza a várias dimensões de actuação humanas; o longo período de assimilação e acomodação das experiências. Representa a imobilização e a incapacidade de agir perante as novas circunstâncias que a vida apresenta.

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